The Economy of Francesco

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22-24 de Setembro de 2022 - Assis

22-24 de Setembro de 2022, Assis

"The Economy of Francesco"

os jovens, um pacto, o futuro

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publicada hoje a carta com a qual o Papa Francisco convoca jovens economistas, empresários e empresárias, em Assis para propor um pacto para uma nova economia. A economia de comunhão participa da Comissão Organizadora do evento em conjunto com a diocese e o Município de Assis e o Instituto Serafico.

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#EoF - O sopro de ar fresco de Ana contra o "CO2 das desigualdades".

#EoF: histórias - A empresária social, Ana Argento Nasser é hoje uma das faces da EoF. Há dez anos ela fundou "Por Igual Más", uma organização que envolve mais de 60 jovens de diferentes províncias argentinas

por Maria Gaglione

publicado no site Avvenire em 22/01/2022

«Trabalhando pelos direitos das pessoas com deficiências. Há cerca de 10 anos, ouvi este chamado. Aos 28 anos de idade, casada e grávida do meu primeiro filho, fundei a 'Por Igual Más', uma organização que envolve mais de 60 jovens de diferentes províncias argentinas».

Empreendedora social formada em Ciências da Comunicação, Ana Argento Nasser é hoje uma das faces da EoF, uma protagonista ativa e comprometida. Alguns passos atrás e Ana continua a sua história: «Fundei Por Igual Más em 2014 em Córdoba (Argentina) junto com o meu marido e outros amigos: um sinal do amor de Deus, para criar oportunidades concretas para as pessoas com deficiência que sempre foram marginalizadas». Os mais frágeis no coração e na cabeça, aquele senso de justiça que está adiante como um horizonte nunca alcançado. A fundação tem dois objetivos principais: redefinir o lugar que a sociedade deve dar às pessoas com deficiência e aumentar a capacitação das pessoas com deficiência através de um processo de conscientização que as ajude a alcançar os seus objetivos através do desenvolvimento de habilidades e competências. Os programas da fundação vão da educação à comunicação, desenvolvimento, acessibilidade e emprego. «Este último é um de nossos principais projetos - continua Ana - fornecendo capacitação em novas tecnologias (por exemplo, websites, gestão de comunidades, marketing digital)».

Mais de 3.000 contatos, mais de 4.000 instituições envolvidas, capacitação para 500 professores, 1.500 alunos, são alguns dos números da fundação. Quando ela teve que escolher a qual aldeia temática da EoF se juntar, Ana não tinha dúvidas: "CO2 das desigualdades". Um título que também é uma provocação: recordando a produção de gases de efeito estufa e a crise ambiental, nos convida a refletir sobre os resíduos produzidos pelo sistema socioeconômico que amplia as desigualdades (de renda, de saúde, de oportunidades, de direitos, de acesso às tecnologias e aos recursos ambientais, etc.). Em particular, Ana coordena dois projetos: uma revista periódica dedicada aos direitos humanos e uma coleção de entrevistas intitulada A Voz da Diversidade. «Ao mesmo tempo - diz Ana - sou uma das coordenadoras da rede latino-americana EoF na qual promovemos, através de atividades e iniciativas, os princípios da Economia de Francisco nas periferias de nossas cidades. Fazer parte do movimento EoF é uma paixão, um compromisso, uma nova forma de criar relações globais e de trabalhar por uma nova economia».

Jovens como sentinelas contra a globalização da indiferença, dos postos de observação em suas comunidades para nos lembrar da importância das relações e dos direitos das pessoas, especialmente as mais frágeis e vulneráveis. «Trabalhar pelos direitos das pessoas com deficiências significa, antes de tudo, aprender a reconhecer e valorizar a vida das pessoas, indo além da 'eficiência e produtividade' e mostrando que as pessoas com deficiências podem dar uma contribuição importante e atuante se forem criadas as condições certas, às quais têm direito. Precisamos ir além do conceito de 'eficiência' como sempre o entendemos e finalmente reconhecer o valor das pessoas por sua dignidade intrínseca, identificar novos parâmetros, reconhecer outras prioridades». Uma mudança de paradigma que Ana também descreve em uma publicação recente: Model of Communication and Legitimate Acknowledgement of Diversities (Modelo de Comunicação e Reconhecimento Legítimo das Diferenças). «É preciso passar do conceito de 'inclusão' para o de 'reconhecimento', porque - explica Ana - todas as diversidades, cada pessoa, cada um de nós é parte da sociedade em que vivemos - não há alguém dentro e alguém fora. Já estamos todos lá dentro! Não podemos adiar mais, precisamos de uma mudança decisiva: chegou a hora».

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