Julho de 1991 – logo após o surgimento da EdC no Brasil, inicia-se o projeto na Argentina, e em seguida o Pólo Empresarial Solidariedad, numa área de 34 hectares.

Constitui-se a sociedade anônima UNIDESA (Unidade e Desenvolvimento Sociedade Anônima), para administrar o pólo, criar condições para implantação ou transferência de empresas e dar visibilidade ao projeto Economia de Comunhão.

O engajamento no projeto, e particularmente na UNIDESA, é inspirado na indicação de Chiara: “somos pobres, mas somos muitos”. Por isso as ações, de baixo valor nominal, são adquiridas por muitos favorecendo a participação de muitos como protagonistas do pólo.

Em 1995, a viabilização de um projeto urbanístico e a venda de 5 hectares, permitiu a realização dos serviços de infra-estrutura necessária para a implantação das futuras empresas. 

Para tornar conhecido o aspecto cultural da EdC e as empresas coligadas de todo o país, realiza-se, desde 1998, uma Expo que é freqüentada anualmente por cerca de 25 mil visitantes que passam pela Mariápolis Lia.

Duas vezes ao ano são promovidos encontros nacionais com empresários de toda a Argentina, nos quais amadurece cada vez mais a consciência da atualidade de tal desafio.

Desde o lançamento do projeto Edc em 1991, Chiara Lubich imaginou que nasceriam "empresas" nas proximidades das cidadelas do Movimento dos Focolares, dentro de  Polos produtivos, que dariam testemunho e visibilidade ao projeto de Economia de Comunhão e funcionariam como ponto de referência para todas as empresas que adeririam e para as realidades da economia civil presentes naquele determinado território.

Dedicado a Spartaco Lucarini, o Polo Spartaco foi o primeiro que se constituiu logo nos primeiros anos, nas proximidades da Mariápolis Araceli, agora Ginetta, em Cotia (SP).

Vários especialistas criaram a Espri S.A., sociedade anônima de capital fechado (com cerca de 4000 acionistas atualmente), que ocupou-se de comprar o terreno e de construir os galpões para as empresas que decidissem instalarem-se no Polo. Desde então a sociedade administra o Polo alugando seus galpões às empresas Edc e fornecendo-lhes uma série de outros serviços.

Afim de promover mais qualidade de vida para os empregados que trabalham no Polo, que hoje são cerca de cem, nasceu a Associação dos Empregados das Empresas do Polo Spartaco. Entre os serviços a Associação oferece estão: assistência médica e odontológica, microcrédito, atividades recreativas, esportivas e culturais.