Projeto realizado pela Economia de Comunhão, em parceria com o Espaço Korihé, Associação Zagaia e comunidade de Salvador, promove resgate da identidade negra e de potencialidades empreendedoras
publicado no site edc Brasil
Uma iniciativa em prol do resgate da identidade negra e de potencialidades empreendedoras. Este foi o projeto Ancestralidade Negra e Florescimento do Empreendedorismo, realizado pela edc, em conjunto com o Espaço Korihé, Associação Zagaia e a própria comunidade de Beiru/Tancredo Neves, localizada no Complexo do Cabula, em Salvador, e beneficiada pelas atividades do projeto.
O projeto foi um dos selecionados no edital do Fórum de Negócios e Investimentos de Impacto, que contou com a parceria do Instituto Cidadania Empresarial, da Benfeitoria e da Fundação Tide Setubal e contou com recursos arrecadados por meio de uma campanha de financiamento coletivo que, a cada R$1 doado, adicionava R$2 à iniciativa.
Ao final, foram mais de 6 mil pessoas impactadas, 70 pessoas envolvidas diretamente na promoção de orientações sobre florescimento humano e aproximadamente 30 parcerias locais.
As palavras de uma das participantes descreve o que significou o projeto na comunidade:
«Mulheres, empreendedoras de nós mesmas, empreendedoras dos nossos lares, empreendedoras do nosso próprio negócio: nunca deixem que as pessoas digam que nós não somos capazes, nunca deixem que palavras negativas dominem nossa vida familiar, nosso eu de cada dia, nosso corpo, nosso trabalho. Nós somos mulheres com orgulho, guerreiras, lutadoras, batalhadoras, e nós somos vencedoras. Fui por muitos anos escrava de palavras negativas. Digo a vocês hoje, mulheres, levantem essa bandeira, tenham fé, confiança em si e em Deus em primeiro lugar. Boa sorte e vamos para frente mulheres. E homens, abracem e acolham a esposa, a irmã, a mãe que vocês têm ao seu lado»
FEIRU
Outro resultado do projeto foi a criação do Festival de Empreendedorismo e Cultura em Beiru/Tancredo Neves (FEIRU), que teve sua primeira edição em dezembro e contou com a participação de 300 pessoas. O Festival pretende ser uma iniciativa periódica organizada e promovida pela comunidade empreendedora de Beiru, assim como já foi.
«Mesmo sob forte chuva, todos estavam lá cumprindo seu papel como empreendedores, cuidando do seu negócio e se preocupando também com o colega. Isso foi o mais bonito de se ver. A coletividade em não cuidar somente de si, mas também do outro”, destacou um dos participantes»
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