Há 3 décadas, o espaço acolhe empresas ligadas à edc e outras que desejam fazer uma experiência de comunhão.
por Cibele Lana
publicado na revista Cidade Nova - edição 02/2022
O MOVIMENTO global da Economia de Comunhão possui ao redor do mundo 7 Polos empresariais que alocam empresas comprometidas com um mundo mais justo, regenerativo e fraterno. O Polo Spartaco, no Brasil, é considerado o primeiro deles e entra em sua terceira década celebrando algumas conquistas.
Para responder de forma bem objetiva a pergunta do título e que muitos fazem sobre o Polo, a resposta é: sim! Com 16 empresas ativas, sendo 4 indústrias e 12 de prestação de serviços e e-commerce, o Polo Spartaco inicia 2022 com todos os seus espaços disponíveis alugados e com equilíbrio financeiro.
Silvio Rosetto, vice-presidente da Espri S.A e gestor desse espaço, explica que nos últimos anos o Polo Spartaco deixou de ser um polo somente para empresas edc e se abriu para empresas que atendessem a critérios específicos como o respeito ao meio ambiente, o comprometimento com as pessoas em primeiro lugar e a disposição de conhecer a Economia de Comunhão.
Além disso, está aberto para empresas da região, no intuito de ter um impacto local. «Não mais um polo somente para empresas edc, mas também para empresas que querem fazer experiências de comunhão», destaca.
O empresário Darci Teixeira mantém uma empresa no polo desde 2019. «Uma das razões pelas quais nos estabelecemos no polo foi pelo propósito de não sermos uma empresa que só visa ao lucro, mas que visa ao lucro e quer ser solidária com as pessoas em situação de vulnerabilidade econômica e social. Mais do que vender ou comprar produtos, estamos contribuindo para uma causa e percebemos que o polo se revigorou e está cada vez mais forte e comprometido com essa causa».
Não obstante todos os desafios vencidos entre crises internas e externas, Rosetto enfatiza que o Polo Spartaco, assim como os outros polos empresariais espalhados pelo mundo, cumpre uma função que é única para a edc. «Nada vai substituir a importância do polo para que as pessoas que entram em contato com a edc por meio de laços econômicos percebam o estilo de vida da nossa cultura de comunhão, que também desabrocha na economia. Isso é visível no polo», conclui.
Trata-se de uma cultura de comunhão que é também uma marca, de certa forma, curiosa de sua origem. O Polo é gerido pela Espri S.A, hoje a empresa de capital fechado com maior número de acionistas do Brasil, cerca de 4 mil -muitos deles leitores e leitoras de Cidade Nova que, no início da Economia de Comunhão, destinaram até mesmo R$10 para o desenvolvimento do Polo e, consequentemente, da edc no país.
Esse é um fato curioso e até mesmo bonito, mas hoje em dia juridicamente desafiador. A Espri busca recadastrar os acionistas do polo para fins de atualização cadastral.
Se você acredita ser um desses ou dessas acionistas, entre em contato pelo e-mail O endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo..