Um movimento comprometido com a erradicação da pobreza e com a construção de um mundo mais justo, regenerativo e fraterno não pode deixar de ser comprometido com a proteção de pessoas em vulnerabilidade.
Fonte: edc Brasil
Foi com essa mentalidade, que a Associação Nacional da Economia de Comunhão (Anpecom), responsável pela administração da edc, deu o primeiro passo para a construção de sua própria Política de Proteção a Pessoas em Situação de Vulnerabilidade, apresentada ao auditório pelos responsáveis pelo processo: Clézia Pinto (Anpecom), Ilma Oliveira e Márcio Lupi, ambos consultores do Instituto Aliança.
Para Márcio, é imprescindível compreender que falar em direitos humanos é falar em dignidade – em descobrir o próprio valor -, e que a política de proteção é uma forma de dialogar com toda a comunidade edc: “O valor é algo intrínseco do ser humano, mas se não temos uma política de proteção que garanta essa dignidade, muitas pessoas podem esquecer esse lastro de valor que é tão importante”
Ilma complementou que toda organização precisa ser um espaço seguro para dialogar e que deve garantir os direitos de todas as pessoas envolvidas. De forma prática, a facilitadora apresentou algumas ações que devem ser respeitadas, como nunca deixar apenas um profissional trabalhando com um grupo de crianças – sempre designar mais de dois – e quando for divulgar fotos de menores de idade, sempre embaçar ou cobrir por completo seus rostos.
A fala de Clézia foi institucional, em direção à necessidade da Anpecom garantir esse espaço de direitos. Segundo ela, nesses 32 anos de existência, a edc construiu uma história singular da qual todos e todas fazem parte e que, agora, chegou a hora de outra importante decisão: uma maior atenção para com a ‘cultura da proteção’.
Corte 04 - Política de Proteção às Pessoas em Situação de Vulnerabilidade
Confira o que aconteceu no Fórum edc 2023 - Clicando AQUI!