Visão sobre a Pobreza

O primeiro motivo do nascimento e da existência da Economia de Comunhão é a pobreza: De fato, a EdC nasce como tentativa de resposta aos enormes contrastes econômicos e às desigualdades que caracterizam a sociedade contemporânea, com o objetivo de torná-la mais justa e fraterna.

A EdC não pretende eliminar a pobreza tal como ela é, mas antes combater a “miséria”, palavra que descreve a forma de pobreza “sofrida” ainda por milhões de pessoas no mundo, através da valorização de uma outra forma de pobreza, a “escolhida” por empresários, consumidores, cidadãos… que decidem renunciar a algo de próprio, usar os bens de maneira sóbria, escolhê-los responsavelmente, no conceito que “os bens […] tornam-se […] estradas de felicidade somente se forem compartilhados com os outros” (Bruni 2004)

Nesta perspectiva, a miséria, proveniente da falta de bens materiais, e a possibilidade de uma sua resolução, estão estritamente ligadas à promoção de uma série de outras condições (a educação, a saúde, o trabalho, uma casa…) que fazem com que um ser humano “floresça”.

Entre estas condições destaca-se, especialmente, a qualidade dos relacionamentos que se vivem: de fato, as relações na visão da EdC são entendidas como um capital fundamental para o desenvolvimento humano.

Esta ideia implica ainda um modo original de pensar nas estratégias de combate à miséria, atuadas nos projetos que a EdC apoia e promove: esses são delineados para evitar a instauração de formas de ajudas assimétricas, - como muitas vezes aconteceu na história – nas quais tem alguém que tem e que dá a alguém que não tem, marcando um estado de inferioridade e alimentando, normalmente, dinâmicas de dependência.

As estratégias de combate à pobreza atuadas pela EdC, procuram, acima de tudo, valorizar dinâmicas de reciprocidade, onde alguém pode oferecer a riqueza da qual é portador, colocando todos no mesmo nível de igual dignidade: irmão, membros de uma mesma família.

#30EdC - Economia e impresa: dialoghi da un futuro passato

Sei pronto a fare un viaggio nell'anno 2051? Durante la celebrazione del #30EdC abbiamo fatto un esilarante viaggio nel futuro per scoprire quanto e in che modo l'economia potrebbe cambiare. Anche se è una parodia, allo stesso tempo siamo seri, perché l'Economia di Comunione oggi è il futuro già presente in forma di profezia.

Paolo e Valentina, due giovani ricercatori, economisti, ricercatori, interpretano questo dialogo in modo teatrale. Paolo, alla fine del suo intervento, ricorda che il loro dialogo non è un’utopia. E aggiunge che «L’Economia di Comunione dice che non è utopia perché l’EdC è uno di questi luoghi dove il futuro è già presente come profezia. È vero che il dialogo avrebbe potuto essere molto diverso. Immaginando il 2051 avremmo potuto raccontare l’aumento delle disuguaglianze, lo sfruttamento dilagante delle persone e della Terra, le guerre per l’acqua, la relazionalità e la spiritualità sempre più marginalizzate. Ma abbiamo voluto fare questo dialogo per dire quale è il futuro che noi giovani economisti e imprenditori vogliamo, per cui ogni giorno lavoriamo e ci impegniamo».

 

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